7 de março de 2011

Se não estivesse fora de moda...

Eu iria falar de Amor.
Daquele amor sincero,
olhos nos olhos, frio no coração.
Aquela dorzinha gostosa,
de ter muito medo de perder tudo.
Daqueles momentos que só
quem já amou um dia, conhece bem.
Daquela vontade de repartir,
de conquistar todas as coisas...
Mas não para retê-las no egoísmo
material da posse, mas doá-las,
no sentimento nobre de amar.
Se não estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo
de fidelidade, respeito mútuo...
e outras coisas mais.
Aquela sensação que
embriaga mais que a bebida.
Que é ter, numa pessoa só,
a soma de tudo que as vezes
procuramos em muitas.
A admiração pelas virtudes,
aceitação dos defeitos...
E sobretudo, o respeito pela
individualidade, que até
julgamos nos pertencerem,
sem o direito de possuir.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Amizade.
O apoio, o interesse,
a solidariedade de uns pelas
coisas dos outros e vice-versa.
A união além dos sentimentos
e a dedicação de compreender
para depois gostar.
Se não estivesse tão fora de moda...
Eu iria falar em Família.
Sim! Família!!!
Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar...
O bem maior de ter uma comunidade
unida pelos laços sanguíneos
e protegidas pelas bênçãos divinas.
Um canto de paz no mundo,
o aconchego da morada,
a fonte de descanso e a
renovação das energias.
Família...
O ser humano cumprindo
sua missão mais sublime de
seqüenciar a obra do criador.
E depois... Eu iria até,
quem sabe, falar sobre algo como...
a Felicidade.
Mas é pena que a felicidade,
como tudo mais, há muito
tempo já está fora de moda.
Sabe de uma coisa...
Me sinto feliz por estar tão fora de moda.
E você???
Também está fora de moda como eu???
Espero que sim!!!

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